domingo, 20 de junho de 2010

O Inverso do que deveria ser.


Era tarde de Domingo, as trombetas soavam pelas ruas, e pirofágicos estrondos completavam o cenário repleto de flâmulas coloridas por ouro e matas, a tremular aos quatro ventos.

Soldados de uma mesma guarnição divididos pelo ego, enfeitiçados pela cólera de Marte e a doce ilusão de Baco. O que se viu, não era tão belo como o esperado.
Se outrora guerreiros da alegria, doravante poderiam ser chamados: Bárbaros. Ingênuos civis em forçadas maratonas esquivas, escudos adultos envolviam crianças, e a patecidade se revelava. De que lado nós estamos? - Era a pergunta a pairar sob a vox populi.

No Palco do triunfo, sangue e covardia. Homens (não merecedores deste título) cegos por seu egocentrismo - Era o redescobrimento daquilo que já era óbvio, era verde, era amarelo, tornou-se negro. Negro modo como escolheram para "comemorar" mais uma vitória da seleção brasileira na avenida higenópolis.

(Allen Cristhian - 20 de Junho de 2010)

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