Agonia, morsa que sufoca o peito
Incondizente com o desejo dioturno
Grilhões que atam-me o caminhar
Sufoca-me, amarga-me como fel
Qual o nome daquela sombra seu moço?
Solidão, digo a minh´alma dolorida
Preto e Branco que se fez, que se faz
Ínspido sabor das manhas e das manhãs
Ah se ela, ela quem? - pudesse me abraçar
Ah se ela fosse mais do que pronome de desejo
Ah se ela, não fosse apenas abstrato sonhar
Ah se ela fosse dele e se o ele fosse eu
Morsa que sufoca o peito, agonia
Desejo dioturno, incondizente
Que me ata o caminhar, grilhões
Fel, amarga-me a boca, sufoca-me
Aquela sombra não tem nome, poderia...
Dolorida alma minha, contempla solidão
Colorido se desfez, monocromia que se faz
Manhãs, cheias de manhas, nínguem para mimar
Ah se existisse um quem, chamado ela
Pronome feminino, ela - ela quem?
Abstrato sonhar, o pesadelo real
Ah se ela fosse minha e dela meu "eu"
Certamente, aperto de morsa, seriam saudades
Saciados seriam desejos, planos e sonhos
Grilhões, apenas para atar dois corações
Mel, para adoçar beijos, suspiros e ninares
(Allen Cristhian Arruda - 30 de Maio de 2009)
Incondizente com o desejo dioturno
Grilhões que atam-me o caminhar
Sufoca-me, amarga-me como fel
Qual o nome daquela sombra seu moço?
Solidão, digo a minh´alma dolorida
Preto e Branco que se fez, que se faz
Ínspido sabor das manhas e das manhãs
Ah se ela, ela quem? - pudesse me abraçar
Ah se ela fosse mais do que pronome de desejo
Ah se ela, não fosse apenas abstrato sonhar
Ah se ela fosse dele e se o ele fosse eu
Morsa que sufoca o peito, agonia
Desejo dioturno, incondizente
Que me ata o caminhar, grilhões
Fel, amarga-me a boca, sufoca-me
Aquela sombra não tem nome, poderia...
Dolorida alma minha, contempla solidão
Colorido se desfez, monocromia que se faz
Manhãs, cheias de manhas, nínguem para mimar
Ah se existisse um quem, chamado ela
Pronome feminino, ela - ela quem?
Abstrato sonhar, o pesadelo real
Ah se ela fosse minha e dela meu "eu"
Certamente, aperto de morsa, seriam saudades
Saciados seriam desejos, planos e sonhos
Grilhões, apenas para atar dois corações
Mel, para adoçar beijos, suspiros e ninares
(Allen Cristhian Arruda - 30 de Maio de 2009)