Quando o toque do amor finado esbarra em peitos abertos,
tal qual Midas ao reverso, o ouro torna-se latão.
Crateras indecentes, incandescentes tal qual o reino de Hades,
se exaltam rompendo as flores, queimando as folhas e as sementes.
É nessas horas que a Jazerina encontra suas traças, não agüenta, se rompe.
E o peito aberto, agora desnudo, grita, chora e geme de frio.
Insuportável frio, sem o corpo amado e o coração amistoso,
que em tantas noites, aqueceu um coração gelado.
Quando o toque do amor finado, esbarra em peitos abertos,
transforma homens seresteiros em eternos "carpideiros",
Sempre a chorar em desespero, por almas outrora quentes,
de mulheres amantes, amigas, amores que agora lhe são pálidos.
É nessas horas que a jazerina agora pútrida e rompida, vira pano de pia,
e nas mãos do garçom, limpa a cachaça e as lágrimas derramadas em uma mesa de bar.
São lágrimas irreversíveis, incandescentes tal qual o reino de Hades,
Que escorrem por uma face e derretem um coração já quase morto.
(Allen Cristhian - 16 de Agosto de 2010)
tal qual Midas ao reverso, o ouro torna-se latão.
Crateras indecentes, incandescentes tal qual o reino de Hades,
se exaltam rompendo as flores, queimando as folhas e as sementes.
É nessas horas que a Jazerina encontra suas traças, não agüenta, se rompe.
E o peito aberto, agora desnudo, grita, chora e geme de frio.
Insuportável frio, sem o corpo amado e o coração amistoso,
que em tantas noites, aqueceu um coração gelado.
Quando o toque do amor finado, esbarra em peitos abertos,
transforma homens seresteiros em eternos "carpideiros",
Sempre a chorar em desespero, por almas outrora quentes,
de mulheres amantes, amigas, amores que agora lhe são pálidos.
É nessas horas que a jazerina agora pútrida e rompida, vira pano de pia,
e nas mãos do garçom, limpa a cachaça e as lágrimas derramadas em uma mesa de bar.
São lágrimas irreversíveis, incandescentes tal qual o reino de Hades,
Que escorrem por uma face e derretem um coração já quase morto.
(Allen Cristhian - 16 de Agosto de 2010)