domingo, 15 de agosto de 2010

Baby

Posso nesta noite relembrar os bons momentos,
ou chorar sobre esta amarelada folha de papel.
Minhas lembranças seriam arpões incandescentes,
e minhas lágrimas borrões anis, estampando letras.

Ao som de Gal, e das teclas da velha Olivetti eu me desnudo,
Rasgo minh´alma, com gemidos inexprimíveis, e gritos mudos.
Baby, você precisa saber da piscina, da margarina, da gasolina,
Baby I love you.

De que vale a vida sem amor? E de que vale o amor sem se doar?
De que vale a dor se não for de saudades? Ou o riso, quando de sarcasmo?
Coração vazio é tear para fabricar ferida, poesia sem sentimento,
escanteio cobrado com a área vazia, bolinha de sabão com detergente vagabundo.

Anseio ainda reviver o que findou, reescrever minha história com a mesma olivetti.
caminhar sobre as nuvens, enquanto redijo sonetos de amor, sobre amareladas folhas.
Ainda quero, mais uma vez, e que seja eterna, abrir minha boca e cantar:
"Oh Please stay by me Diana".

(Allen Cristhian - 07/08/2009)

Nenhum comentário:

Postar um comentário